JAC E-J7

“Quando o E-J7 foi lançado a JAC o comparou em aceleração ao BMW série 3, nada menos que o sedã de luxo mais vendido do Brasil. O objetivo era mostrar quão rápido poderia acelerar o modelo chinês, sendo mais rápido que um legítimo carro alemão. O que ocorre é que as pessoas compram um carro não apenas pelo quanto ele acelera, mas pelo seu nível de equipamentos, sua qualidade de construção, design, segurança, e claro, o peso da marca. Muito ainda precisa ser feito para transformar o E-J7, em um carro desejável como um BMW. A questão é que por um tempo ele foi o único sedã movido a bateria, o que poderia ser um bom diferencial, até chegar a BYD com seus modelos, o Han e em seguida, o Seal. Pelo preço que a JAC cobra pelo seu modelo, fica muito próximo do que a BYD pede pelo seu sedã mais em conta, o Seal, que é de longe um dos melhores automóveis elétricos vendidos hoje em território nacional. Não que o E-J7 não seja um carro bacana, mas precisaria, ou reduzir o valor para conseguir vende-lo, ou tentar uma nova geração por aqui. Enquanto nada acontece, o JAC se submete ao esquecimento, uma vez que uma rede limitada de concessionários e preço nada competitivo o torna uma opção pouco atraente no segmento.”