BYD SHARK – EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE

A primeira Pick-up do Mundo foi a Ford TT, lançada em 1917 em Detroit, sendo mais uma inovação de Henry Ford, que viu a crescente demanda por transporte de carga uma oportunidade para oferecer ao mercado mais um modelo além do já bem sucedido T.

Usando a base do carro de passeio, o T, a TT ampliou a distância entre eixos, reduziu o espaço da carroceria, limitando a duas pessoas na frente, e toda a área traseira foi destinada a carga, tendo a suspensão traseira utilizado feixes de molas, algo derivado diretamente de carroças e carruagens.

Passados mais de cem anos, se fizermos uma reflexão vamos perceber que depois do lançamento da Ford TT, não se viu grandes inovações, mas apenas melhorias. Afinal, até hoje se mantém a estrutura de carroceria aparafusada sobre longarinas do chassi, suspensão com molas em lâminas, tendo evoluído em alguns mercados para a mecânica Diesel que casou bem com o conceito de carro robusto de trabalho e de lazer além da introdução do sistema de tração 4×4 que ampliou a capacidade fora de estrada.

Mais de um século se passou e o conceito permanece praticamente o mesmo, inclusive aqui no Brasil onde as Pickups médio grande são muito similares em tecnologia, utilizam carroceria sobre chassis de longarina, motores a Diesel com injeção eletrônica, transmissão automática e até algum pacote de conforto e conveniência, além de terem evoluído muito na questão de segurança.

Mas aí, veio a Ford A Ford, mais uma vez, sendo pioneira no Mercado de Pick-ups ao introduzir a mecânica híbrida regenerativa em sua pick-up Maverick, fugindo do tradicional tripé caçamba, tração 4×4 e motor Diesel. Mas, apesar de inovador modelo ainda é raro de se ver nas ruas, até mesmo na versão a gasolina.

Agora, eis que surge a BYD Shark onde aqui no EVPLACE enxergamos a evolução natural das espécies chamadas “Pick-ups”. Finalmente alguém no mercado de Picku-ups médio grande tradicionais no Brasil resolveu dar um salto evolutivo.

Segundo Darwin, sobrevive aquele que mais se adapta, e não necessariamente o mais forte. E é justamente isso que a Shark representa em um mercado muito pouco afeito a mudanças, um espécime mais bem adaptado ao real estilo de uso das pick-ups que aqui no Brasil tem sofrido uma “gourmetização” e deixado um pouco mais de lado seu perfil de trabalho para serem carros de “luxo” com caçamba e preços beirando os R$ 350 mil nas versões mais completas.

Se a BYD Shark tem predicados para se destacar nesse mercado? Bem, é o que veremos nessa avaliação.

PICK-UP = CARRO DE TRABALHO OU DE PASSEIO?

Antes de irmos diretamente para a BYD Shark precisamos avaliar melhor o mercado. Aqui no Brasil, mais do que nos EUA, onde o segmento de Pick-ups é bem maior, tendo inclusive modelos com caçamba entre os mais vendidos há anos, esse tipo de veículo se tornou mais um símbolo de status que de trabalho propriamente dito.

Isso é visto principalmente nas próprias versões de topo de gama de usam e abusam de recursos de conforto, conveniência e segurança. Isso fica muito claro quando observamos uma Ford Ranger quando foi lançada no Brasil em 1995, e a atual geração trinta anos depois. É outro carro, em termos de conforto, habitualidade e segurança. Quase um sedã com caçamba na versão 2025.

Isso reflete o uso cada vez mais urbano e para o lazer das pick-ups, e menos compartilhado com trabalho. Sim, ainda existem usuários que utilizam o carro para o serviço pesado e a noite vão ao restaurante com a família, e que trabalham com agronegócio e precisam de carros robustos, mas em muitas regiões do país as pick-ups são compradas pela versatilidade de se ter uma caçamba, e pela altura em relação ao solo.

Mas um fator que impacta diretamente no nosso mercado, é que aqui no Brasil há uma lei que limita o uso de motor a Diesel em carros de passeio, esse fica limitado a modelos com caixa de transferência, tração nas quatro rodas e capacidade de carga de pelo menos uma tonelada. Por isso as Pick-ups vendidas por aqui para serem a Diesel precisam atender a esses requisitos, o que as torna mais caras.

E, pela característica do motor a Diesel ser robusto, durável se mantida as manutenções em dia, e com a tração 4×4 e elevada altura do solo elas se tornaram nossos carros off-road. Isso é bem diferente do mercado norte americano onde se utilizam modelos tipo Jipe, com carroceria curta, motores a gasolina e tração nas quatro rodas.

Ou seja, além de serem modelos de trabalho e transporte de passageiros, aqui no País, Pick-up virou sinônimo de off-road. Uma jabuticaba, legitimamente brasileira!

Daí, o consumidor avalia uma pick-up não pela sua praticidade e capacidade de carga, mas o quanto ela aguenta no off-road. E, não pode ser apenas um passeio em uma praia deserta ou circular em locais onde o passeio nas dunas é liberado, ou mesmo um caminho de terra batida de acesso a chácara da família. Não! É preciso que a Pick-up seja um trator, literalmente.

Com isso o mercado de Pick-ups no Brasil se moldou na capacidade off-road, mesmo que na prática, apenas uma fração do público consumidor faça uso nessas condições. Basta ver todo comercial e anuncio de caminhonetes no Brasil. É sempre uma pick-up atravessando trechos de lama e riachos, correndo alucinadamente pelo campo, ignorando os buracos em uma velocidade que ninguém costura usar nesse tipo de veículo, e fazendo manobras que levantam tanta poeira como se estivessem em um rally. Puro clichê.

Mas aí se moldou a mentalidade do consumidor de Pick-up. Só compra se o carro tiver capacidade de um tanque M4 Sherman da Segunda Guerra, mesmo que o máximo que vá enfrentar de lama seja uma escapada para o sitio no fim de semana. Capacidade de levar menos que uma tonelada de carga, nem pensar então! Não sabe a maioria dos motoristas que mil quilos em cima de uma caçamba alteram completamente a forma de conduzir, afinal corresponde a dirigir com uma caixa d’água de mil litros, cheia, pendurada sobre o eixo traseiro do carro. Esse tipo de condução, mesmo em baixa velocidade é para poucos.

Sim, é claro existem clientes que vão precisar fazer uso intenso desse tipo de carro, mas convenhamos, não vão fazer isso em versões topo de linha com suas rodas de 18 polegadas de acabamento diamantado e pintura da carroceria em um cintilante azul metálico que, facilmente, passam dos R$ 300 mil reais. Para isso existem as versões de entrada, com a mesma capacidade de carga, mas mais acessíveis e com bem menos perfumaria.

Mas ai ficou a mensagem subliminar na mente do comprador de Pick-up. Se não aguenta uma tonelada ( mesmo que eu nunca precise usar ), se não for capaz de atravessar o deserto de Moab ( quando o máximo de aventura que vai enfrentar seja uma rua alagada na cidade ) e não for quatro por quatro ( que nunca sequer precisou usar ) então não compra.

Em resumo, esse é o nosso mercado de Pick-ups. Compra-se o potencial, não o uso! Simples assim.

TROCANDO DIESEL POR UM HÍBRIDO PLUG-IN

E é ai onde está a verdadeira quebra de paradigma. A BYD Shark coloca muito do que é exigido para uma boa caminhonete por terra, e para isso faz uso de tecnologia, e híbrida!

A avaliação que fizemos aqui foi a mais isenta possível, afinal, apesar de sermos fãs de carros eletrificados, não curtimos muito Pick-ups, mas isso é uma questão de gosto pessoal. Mas é ai que a coisa fica interessante! Gostamos da Shark! Sim, realmente ficamos muito impressionados com o carro.

Primeiro pelo porte imponente que consegue ser ainda maior que uma Toyota Hilux ou mesmo uma SW4, pela condução fácil apesar de ser enorme, pela tranquilidade que é de conduzir no modo 100% elétrico, pela ausência da tradicional vidraça do motor a Diesel e pela traseira pouco saltitante, mesmo vazia.

Vamos ao racional. O Diesel já não é mais um combustível tão acessível quanto já foi no passado. Ter uma pick-up pesada, movida a “óleo” fazendo 9km/l na cidade já não parece mais tão interessante.

A manutenção de um carro a Diesel também não é nada em conta, visto que é um motor durável mas que precisa dos cuidados certos, manutenção correta e combustível de qualidade. E, se precisar de um reparo por problema na bomba de alta pressão ou nos injetores, o preço de um rim no mercado negro será cobrado.

Imagina ainda ter de eventualmente abastecer o tanque de ARLA 32 do carro, necessário para reduzir a emissão de poluentes como é o caso da Toyota Hilux e SW4, VW Amarok, Mitisubishi L200 e Ford Ranger em suas versões 2025.

Se a pick-up é híbrida, mas seu motor é a gasolina, não só o custo de manutenção, mas também o de reparo serão bem mais em conta, visto que o preço das peças e mão-de-obra nesse caso é menor.

Mas aí você pode dizer: “ E se a bateria ou motor elétrico precisarem de reparo?” Sim, seria muito custoso trocar um motor elétrico, mas é importante que se diga que pode chegar a um milhão de quilômetros de vida útil. E a bateria, vai durar pelo menos dez anos e, se precisar de um serviço se pode trocar apenas a célula danificada e não a bateria como um todo.

Imagine então, rodar 85km, como conseguimos, apenas consumindo a energia armazenada na bateria de bateria e gastando absolutamente nada de gasolina. Simplesmente uma dádiva divina em se tratando de uma caminhonete!

Ainda não se convenceu? Vamos falar melhor da tecnologia híbrida do carro.

SISTEMA HÍBRIDO DMO

Para poder fazer frente as consolidadas pick-ups médio grandes nacionais movidas a Diesel a BYD precisava inovar, afinal não possuiu know-how com esse tipo de motorização e fazer uso de todo um conhecimento já aplicado em seus híbridos e elétricos seria necessário.

Surgiu então o sistema DMO ( Dual Mode Off-road ) que deriva diretamente do sistema DM-I usado em seus híbridos da linha Song e King. Em comum, ambos utilizam um motor de 1,5 litros, de quatro cilindros multiválvulas, acoplado a um motor elétrico de tração e outro gerador alimentados por sua vez por uma bateria, é claro, com química de Lítio Ferro Fosfato ( LFP ) com tecnologia Blade.

Mas as semelhanças param por ai. E as diferenças já se tornam nítidas ao se abrir o capô. O motor, a combustão, antes transversal está montado longitudinalmente, com em uma pick-up comum. Outra diferença é que agora, o motor passa a ser turbo, liberando ainda mais potência para o conjunto. E, além disso há a inclusão de um terceiro motor elétrico, agora montado no eixo traseiro, algo que os híbridos da BYD aqui no Brasil não contavam. Assim o carro passa a ter tração nas quatro rodas por demanda, eliminando o velho conjunto de transmissão por eixo cardã, tão comum em caminhonetes a diesel e caminhões.

Quando se soma a potência do motor a combustão turbocomprimido de 183 cv e 26,5kgfm de torque, aos motores elétricos dianteiro, com 231cv e traseiro com 204cv, temos nada menos que 437 cavalos de potência combinada e 65kgfm de toque. Um monstro!

Claro, quando se precisa empurrar 2,7 toneladas, a aceleração para quem já conduziu outros BYD como o Seal não chega a assustar, mas é vigorosa, indo buscar os 100km/h em apenas 5,7s, praticamente a aceleração de uma Ford Ranger Raptor, 310 kg mais leve.

É divertido, na abertura do semáforo, como uma Toyota Hilux ou SW4 vai ficando pequena no retrovisor, com a aceleração dessa grandalhona, que apesar de pesada, freia muito bem, diga-se de passagem.

Como é de costume nos modelos híbridos BYD, a prioridade é do motor elétrico, usando a maior parte do motor a combustão apenas quando gerador para a bateria de 29,6kWh, maior que a bateria do Renault Kwid 100% elétrico, é bom salientar.

Ou seja, mesmo em modo híbrido ( HEV ) o carro irá mandar o torque para os dois motores elétricos, montados um em cada eixo, e apenas o motor a combustão irá tracionar junto o carro quando houver grande solicitação de torque. Em resumo, você terá praticamente uma caminhonete elétrica, a depender do uso diário na cidade. O que não é nada mal!

Outro diferencial até então exclusivo da Shark nos modelos BYD trazidos ao Brasil, é a possibilidade de carregamento com corrente contínua ( DC ) assim como carros elétricos. Em corrente alternada ( AC ) ela suporta 6,6kWh de carga como outros modelos da marca, mas até 55kW em corrente contínua. Então você precisa uns 30 min para uma carga completa em um carregador rápido, e pouco mais de 4h em um Wallbox. Muito bom!

É possível escolher na base do volante os ajustes de condução para neve, lama ou areia, alterando assim o mapa de entrega de torque dos motores elétricos, melhorando a capacidade fora de estrada da Pick-up.

Mas apesar de seus dotes atléticos ela não foi feita, ao menos ao meu ver, para o tipo de off-road que boa parte dos compradores almejam, apesar de não realizarem que são as trilhas severas, realizadas muitas vezes como excursões em grupo, e com subidas de morros íngremes, transição de riachos com água cobrindo o capô ou travessias em grande ângulo lateral. Não mesmo. Mas isso não é um fator que denigre sua imagem, pois a Shark vai atender, e muito bem, o que a grande maioria do uso exige, seja dentro ou fora de estrada.

Nota: A BYD lançou o Song Plus Premium DM-I com motor também turbo e motor elétrico traseiro, mas a gestão do sistema é diferente do da Shark que possui uma gestão dos modos de condução específicos.

MAS ELA NÃO CARREGA UMA TONELADA, COMO ASSIM?

Sim, a BYD foi homologada no Brasil como sendo capaz de transportar 1200 litros em volume na caçamba, e “apenas” 750 kg de peso, o que para muitos donos de pick-up isso pode ser uma heresia! “Como assim?” bradam o mais fervorosos picapeiros.

A razão para isso está justamente no limite de condução para a carteira “B” de veículos leves de passeio. Como ela já é bem parruda, com seus 2.710 kg, pesando em torno de 400kg a mais que uma caminhonete similar a Diesel, muito por conta de sua bateria e motores elétricos, se ela fosse registrada como capaz de levar uma tonelada de peso, extrapolaria o limite de peso total para a condução com carteira “B”” o que limitaria e muito o perfil de potenciais proprietários do carro que teria que ser habilitados na categoria “C”.

HÁ AINDA MUITO CONFORTO A BORDO

Apesar de ser um brutamontes, o rodar é macio, fruto da bem resolvida suspensão traseira que opta por um conjunto de molas helicoidais em vez dos pré-históricos feixes de molas. Isso reduz bastante a oscilação da carroceria com a caçamba vazia, uma reclamação comum de quem dirige Pick-ups.

Assim dá pra curtir melhor o interior do carro que é muito melhor que a grande maioria das caminhonetes vendidas no Brasil, com destaque para o nível de acabamento e detalhes do design interior, que concentra várias funções em um a botoneira próximo ao joystick das marchas com clara inspiração no Lamborghini urus. O botão de partida fica destacado na cor laranja avermelhado ,combinando com detalhes da mesma cor no interior.

E, claro a tela giratória está lá, mas mesmo com 12,8”, parece pequena diante do gigantismo do interior. Acredito que a opção de 15” como o do Song Plus deva ter sido deixado para uma futura atualização. Mas lá estão as mesmas funcionalidades de todos os outros BYD, o que não é ruim, mas não inclui nenhuma função específica para o off-road, como acontece com os modelos da Land Rover.

Há boas sacadas também do lado de fora do carro com luz de iluminação na caçamba, suporte retrátil na porta de carga para facilitar o acesso, tomadas 220V em padrão nacional de três pinos e ainda a tecnologia VTload para alimentar equipamentos eletrônicos usando um adaptador na porta de carregamento Tipo 2. Tudo muito bem pensado para passeios e lazer na praia ou campo. Fica devendo apenas uma cobertura marítima de série, algo imprescindível em um carro com mala aberta, não oferecido nem como opcional ou acessório original. Vai entender, ne?

Mas se quer passar despercebido, esse não é seu carro! Bonita como poucas, e com design claramente inspirada nos modelos da Série F da Ford Americana, você não vai ficar invisível. Não mesmo! É como um imenso tubarão baleia em meio a um cardume de sardinhas no transito

CONCORRENTES? NÃO HÁ!

Como aqui no EVPLACE comparamos laranja com laranja, e banana com banana, como se diz, por isso não podemos listar aqui concorrentes diretos para a Pick-up Shark da BYD, afinal, não há modelos, ao menos por enquanto nesse segmento que sejam híbridos plug-in ou ao menos híbridos regenerativos. Nem híbridos leves 48V existem!

Você pode afirmar que a Ford Maverick seria um concorrente por ser um híbrido regenerativo, mas a mesma não é do segmento médio grande, e nem mesmo usa longarinas com o chassis, sendo monobloco. Por isso afirmamos, a BYD Shark, ao menos em termos de tecnologia de propulsão não tem concorrentes por aqui!

Ao menos até a chegada enfim da GWM Poer ainda em 2025. é esperar para ver.

POR QUE VOCÊ DEVE COMPRAR UM BYD SHARK?

Imagine que você tem uma casa de praia ou de campo, que curte aventuras ao ar livre, gosta de levar as bikes nas férias e quer ter um carro que possa levar seus novos móveis de seu novo apartamento, mas ao mesmo tempo quer algo novo que não vibre e que não cheire a Diesel, a Shark pode ser seu carro.

Tem funcionalidades que tornam a vida fora de casa mais fácil, chega longe com sua autonomia total de quase 900km com um tanque cheio e bateria carregada, além de ser confortável e silenciosa. E o preço? Bem, ai concordamos em um ponto, em que os R$ 379 mil cobrados para levar a Shark para casa ficou fora do que se cobra por ai por uma pick-up comum. Mas, se gostou do carro vá a uma concessionária e busque pelo melhor negócio. Que carro é bom isso é! Cabe agora ver se cabe no seu orçamento!

GALERIA

Comprimento: 4310mm

Largura: 1830mm

Altura: 1675mm

Entre eixos: 2620mm

Portamalas: 265 litros

Peso: 1.550 kg

Ocupantes:05

Suspensão dianteira: Independente McPherson

Suspensão traseira: Eixo de torção

Freio dianteiro: Disco ventilado

Freio traseiro: Disco sólido

Direção: Eletroassistida

Pneus: 215/60 R17

Potência motor elétrico dianteiro: 171v

Torque motor elétrico dianteiro: 25,5kgfm

Tração: Dianteira

Tecnologia: Elétrico a bateria ( BEV )

Capacidade da bateria: 45,1kWh

Química: Lítio Ferro Fosfato Blade ( LFP )

 

Padrão de recarga: Tipo 2 corrente alternada / CCS2 corrente contínua

Capacidade de carregamento ( CA ): 6,6kW

Capacidade de carregamento ( CC ): 60kW

Tempo de carregamento ( 3,6kW CA ): Aprox. 12h30

Tempo de carregamento ( 6,6kW CA ): Aprox. 7h

Tempo de carregamento ( 60kW CCA ): Aprox. 1h

Preço 28/10/24 ( Fonte: site da Montadora )

*Valores podem sofrer alterações

**Preço base Espirito Santo

Período de Revisão: A cada 20 mil km ou 12 meses

20 mil km: R$ 400,00

40 mil km: R$ 1.230,00

60 mil km: R$ 400,00

80 mil km: R$ 1.230,00

100 mil km: R$ 730,00

Aceleração 0 a 100km/h: 7,9s

Velocidade máxima:160 km/h

Autonomia elétrica: 250km ( Inmetro )

Eficiência energética: 0,51 MJ/km

Emissão CO2: 0g CO2 / km

Consumo equivalente: 44km/le ( cidade )

Consumo equivalente: 35,7km/le ( cidade )

Garantia do veículo: 06 anos

Garantia da bateria: 08 anos

Itens de série

  • Faróis em LED;
  • Faróis de neblina traseiros;
  • Ajuste de altura manual dos faróis;
  • Faróis com acendimento automático;
  • Luzes diurnas em LED;
  • Painel de instrumentos de 8,8” em LCD;
  • Volante multifuncional;
  • Carregador de celular por indução;
  • Bancos com revestimento em couro sustentável;
  • Bancos traseiros bi-partidos;
  • Bancos dianteiros com ajustes elétricos;
  • Iluminação interna multicolor;
  • Isofix;
  • Freios ABS com EBD;
  • Controle de tração;
  • Assistente de partida em rampa;
  •  
  • Controlador de cruzeiro;
  • Freio de estacionamento eletrônico;
  • Monitoramento da pressão dos pneus (TPMS);
  • Controle de estabilidade;
  • Sensor de estacionamento dianteiro e traseiro;
  • Chave-presencial;
  • 6 airbags;
  • Desbloqueio elétrico do porta-malas;
  • Retrovisores com ajustes e rebatimento elétricos;
  • Central multimídia de 12,8” rotativa com espelhamento Android Auto e Apple CarPlay sem fio;
  • Câmera 360°;
  • Pacote de tráfego 4G;
  • Comandos de voz;
  • Sistema de som com 6 alto-falantes.

Concorrentes do BYD Shark

AVALIAÇÃO COMPLETA
CONCORRENTE:GWM ORA 03 SKIN
CONCORRENTE: